José Ferreira Coutinho Júnior, o Ziquinha Coutinho, nasceu no ano de 1862 e faleceu em 1933. Filho de José Ferreira Coutinho e Maria Leopoldina de São José.
CARTA DO VOVÔ ZEQUINHA.
(Tudo foi copiado na íntegra inclusive os erros - Humberto, Patos, 3 de Fevereiro 1967)
Fiz estas lembranças hoje dia 15 de Abril de 1928.
Eu fui nascido a 13 de Janeiro de 1862 na Fazenda do Bom Susseço distrito de Santo Antônio do Monte
E Tenho sofrido e muito com meus princípios tão Pobre e com tantos revezes na minha vida.
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Premero cazamento a 25 de Abril de 1881
Maria naceo a 24 de Janeiro de 1882.
Bertholdo naceo a 18 de outubro 1883.
Mario naceo a 22 de setembro de 1885.
Horozimba naceo a 22 de setembro de 1887.
Cezario naceo 19 de Agosto de 1889.
Dorcelina naceo 12 de Junho de 1891.
Anna naceo a 24 de Agosto 1893.
Amélia naceo a 12 de Julho de 1895.
Jovenilha naceo 28 de Janeiro de 1898.
José naceo a 23 de Abril de 1909.
Falecimento de minha 2ª mulher Maria Cândida Boaventura a 5 de Julho de 1909.
Geralda naceo a 19 de Fevereiro 1911.
3° cazamento com D.Tertuliana a 27 de Agosto de 1910.
Raulina naceo a 13 de outubro 1911.
Ivan naceo a 21 de setembro de 1912 e foi Batizado a 25 de Janeiro de 1913.
Joviano naceo a 19 de Abril de 1915.
Falecimento de D.Tertuliana a 24 de Junho de 1918.
Premera filha do Cezario, Maria naceo a 2 de Julho de 1917.
4° cazamento com Anna foi a 11 de outubro de 1921.
Jovina naceo a 18 de novembro de 1899.
Maria filha de Cândida naceo a 21 de dezembro de 1905.
Como se fez costume de tratar de Mariquinha.
Maria Ignes faleceo no dia 27 de Junho de 1901.
Cazamento com Maria Cândida Boaventura a 23 de Julho de 1902.
Datas importantes na vida do Vovô Zequinha _
Nascimento- 13/01/1862 na Fazenda Bom Sucesso, distrito de Santo Antônio do Monte.
Falecimento- ( após 15/04/1928, data da presente carta).
Casamentos e Falecimento das três primeiras esposas:
1- Com Maria Ignes a 25/04/1881 e falecimento em 27/06/1901.
2- Com Maria Cândida Boaventura a 23/07/1902 e falecimento em 5/07/1909.
3- Tertuliana a 27/08/1910 e falecimento em 24/06/1918.
4- Com Anna a 14/10/1921.
Total de filhos: 13.
Total de filhos de Zequinha Coutinho.
NOVE de seu primeiro casamento com Maria Ignes.
UM de seu segundo casamento que foi com Maria Candida Boaventura.
TRÊS de seu terceiro casamento que foi com TERTULIANA.
JOSÉ MANOEL FALECENDO EM 1905 deixou vinte dois filhos nascido e a TERTULIANA grávida de ALICE total de filhos 23.
No primeiro casamento TERTULIANA teve 10 filhos com José Manoel.
No segundo casamento com Zequinha Coutinho ela teve mais 3 filhos.
Zequinha Coutinho nos dois primeiros casamentos teve 10 filhos.
No total ficaram 23 irmãos. (Mas somente os três filhos de Tertuliana com Zequinha Coutinho é que teve 23 irmãos.)
OBS: TERTULIANA tido 10 filhos com José Manoel, tinha formado um total de 23 filhos. Com mais 3 que ela adquiriu com Zequinha Coutinho os seus dez primeiros filhos com José Manoel passaram a ser 26 irmãos.
DETALHAMENTO DA ÁRVORE
O português (?) Manoel Joaquim Ferreira Coutinho
(1793-1846) foi casado com Thereza de Jesus e Amorim (1804-?), essa natural de
Santo Antônio do Monte, MG, filha de David de Amorim Coelho (? – 1846) e de
Maria da Conceição de Moraes.
Conforme
Thereza era neta materna de Antônio Francisco de Moraes
(1761-1842) e de Plácida Maria (1757-?), residentes em Pedra do Indaiá, próximo
a Santo Antônio do Monte.
Abaixo, o registro dos mesmos no mapa populacional de
Pedra do Indaiá, de 1831.
Manoel Joaquim e Thereza tiveram 7 filhos
Ziquinha casou-se 4 vezes, e com a terceira mulher,
Tertuliana Maria da Conceição (1873-1918), natural de Rio Paranaíba (então
distrito de Carmo do Paranaíba), filha de José Júlio da Silva (1836-?) e de
Maria Salomé da Conceição, e neta paterna de Gabriel da Silva Canêdo (1802-?) e
de Prima Maria da Silva. Tiveram como filho, dentre outros, Ivan Coutinho
(1912-1974), que se casou com Elizeta Braz de Araújo (1918-1995). Tiveram 4
filhas: Maria Laura Coutinho, Laudiene Maria Coutinho Vieira - minha mãe - que se casou com
Laudiene Maria Coutinho Vieira, nascida em 1943 casou-se
com
Fausto
casou-se com Cynthia Cássia da Costa
Fernando
casou-se com Viviane de Melo Almeida Vieira e até agora tem o
curiosidades
Para Manoel Joaquim Ferreira Coutinho, meu tetra-avô,
quase não existem registros. Na verdade, foi graças à descoberta, pela
historiadora Dilma Moraes, de Santo Antônio do Monte, do inventário do sogro
dele, o David de Amorim Coelho, que foi possível encontrar o seu nome pela
primeira vez.
Abaixo a transcrição do resumo desse inventário:
“Inventário de 1846: David de Amorim Coelho e Maria da
Conceição de Moraes. Ele faleceu a 11-10-1831 e ela 25-10-1846. Nessa época, o
arraial de Santo Antônio do Monte pertencia ao Termo e Freguesia de São Bento
do Tamanduá (Itapecerica), Comarca do Rio Grande. Os filhos do casal eram:
1- Francisco Prudêncio d'Amorim, casado
2- Victória, casada com Lourenço Rodrigues Galvão
3- Rosa, casada com Reinério José do Carmo
4- Maria, casada com José Manoel de Castro
5- Anna, casada com
6- David Prudêncio d'Amorim, casado
7- Thereza, que foi casada com Manoel Joaquim Ferreira
Coutinho, falecido depois do sogro, e deixou os seguintes filhos:
1- Francisco
Ferreira Coutinho, solteiro, 23 anos
2- João,
solteiro, 21 anos
3- Manoel, 18
anos
4-
5- Maria da
Conceição, 12 anos
6- Maria da
Glória, 8 anos
7- José, 6 anos
(meu trisavô)
Dentre os bens deixados pelo casal estavam:
·
1 fagote aparelhado, de prata, em poder do
herdeiro David, avaliado em 7$000;
·
1 banda das antigas ordenanças 5$000;
·
1 chapéu armado 2$400 (em poder de David);
·
uma farda do mesmo uniforme 4$000 (tudo da
Guarda Nacional);
·
1 par de esporas de prata com o peso de 56
oitavas 13$440;
·
6 pares de talheres de prata com o peso de 164
1/2 oitavas 42$480;
·
10 escravos;
·
1 fazenda no Retiro do Pântano com 118 1/2
alqueires de culturas avaliados em 2:607$000, 707 1/2 alqueires de campos
avaliados em 537$500, 1 casa de morar, moínho, 1 pequena cozinha, tudo coberto
de telhas, e monjolo coberto de capim, quintal e currais cercado de aroeiras
250$000, 1 casa na frente do sítio 70$000, o engenho com casa coberta de telhas
170$000.
À página 15 do inventário consta uma procuração da viúva
Thereza de Jesus e Amorim, de Manoel Joaquim Ferreira Coutinho, constituindo
como procuradores Francisco Ferreira Coutinho e Antônio Vicente Campos.”
Até então, acreditava-se que o Manoel Joaquim Ferreira Coutinho,
filho homônimo, é que era o primeiro Ferreira Coutinho a por os pés em Samonte
(como o pessoal de lá gosta de chamar a cidade), afirmando-se, inclusive, que
seria português. Essa informação consta, até mesmo, do livro de Dilma chamado “Famílias
que construíram a história de Santo Antônio do Monte”, de 1997.
Outro registro do mesmo foi o apresentado anteriormente, em
que ele, com a família, aparecem no mapa populacional da localidade.
Novas informações, agora referentes aos familiares de
Thereza de Jesus Amorim, foram encontradas em outro inventário estudado por
Dilma Morais, cujo resumo informo a seguir:
“Os descendentes de Maria da Conceição de Moraes constam
do inventário de Antônio Bruno de Moraes (+1850: casado e sem filhos). Ela
seria sua irmã e filhos de Antônio Francisco de Moraes (+27-5-1842, já viúvo) e
de Plácida Maria. Os outros irmãos eram:
Manoel Joaquim de Moraes,
Francisca
Anna Joaquina de Moraes,
Francisco
Os outros irmãos viveram e morreram na Pedra do Indaiá,
localidade próxima de Santo Antônio do Monte. Um filho de
Esse Antônio Bruno era Guarda-Mor. Deixou terras, muito
dinheiro e 30 escravos.
É interessante observar que: as mulheres possuíam
sobrenome e que alguns são citados como pardos, "párvulos", de
"cor escura", aparecem alguns apelidados "alemão".”
Um dos irmãos do meu trisavô
“O coronel Manoel Joaquim, senhor de muitos escravos e
grande comerciante local, residia no Largo da Matriz, numa casa com quintal
murado e curral ao lado, avaliada em 4:000$000 (quatro contos de réis)...”
Abaixo, transcrevo o resumo dos inventários desse coronel
e de sua mulher.
“Inventário de 1890: MANOEL JOAQUIM FERREIRA COUTINHO
(+18-7-1890, aos 60
anos). A inventariante é a viúva, Maria Cândida de São
José.
Filhos:
1- Francisco Cecílio Coutinho, casado, resid. S.A. Monte
2- Maria Amélia Coutinho, casada com Belchio Baptista dos
Santos
3- Maria Petrolina Coutinho, casada com Pedro Alexandrino
da Silva, residente em Aterrado
4- Manoel Agenor Coutinho, casado, resid. S.A. Monte
5- Gandulpho Coutinho, casado, resid. S.A.Monte
6- Sertório Coutinho, casado, resid. S.A. Monte
7- Alcina Maria Coutinho, casad com Dionízio Baptista
Leite, resid. Aterrado
8- Nicholsina Amélia Coutinho, 11 anos.
Deixou muitos bens na zona urbana, nos arredores da cidade
e fazendas, além de uma casa comercial bem montada, 1 piano Wendeislaufer
avaliado em 800$000. O montante líquido foi avaliado em 41:300$000, uma fortuna
para a época.”
“” Inventário de 1896: Maria Cândida de São José (+
5-3-1896) O inventariante foi o filho: Francisco Cecílio Coutinho.
Detalhes novos: Maria Amélia aparece como: casada e
divorciada de seu marido Belchior Francisco dos Santos; Alcina, casada com
Dionísio estavam em lugar não sabido porque ele havia assassinado alguém em
Dores do Indaiá; Nicolsina havia se casado, aos 16 anos, com Procópio Alves
Milagres, também com 16 anos. O Montante líquido Partível era no valor de
16:793$953 e cada herdeiro recebeu 2: 099$244”.
Mudou-se, em data incerta, de Santo Antônio do Monte para
a região de Abaeté dos Mendes,
Teve 7 filhos, mas somente consegui apurar o nome de 4
deles:
Abaeté dos Mendes hoje é distrito do Rio Paranaíba, com
sede no povoado de Pouso Alegre.
Morreu aos 84 anos, viúvo, dormindo, no local de São
Bartolomeu, distrito de Carmo do Paranaíba, e foi enterrado no cemitério do
Carmo. Era católico.
A sua mulher entre 1909 e 1926.
A seguir, apresento documento
O Vô Ziquinha, durante a
vida, casou-se 4 vezes. Era caixeiro-viajante e fazendeiro, e conseguiu
construir um bom patrimônio no decorrer do tempo.
Quando ainda residente no distrito de São Francisco das
Chagas (Rio Paranaíba) entrou com ação divisória, para promover a divisão e
demarcação em 30/3/1909, da fazenda Abaeté dos Mendes, situada nos distritos de
S. Francisco das Chagas e São Gotardo, e havida por compra a diversos, por não
concordar com as divisas de então. Ele teve homologada a nova divisão judicial
em 13/02/1913. Nesse ínterim perdeu a segunda esposa (06/1909) e se casou com a
terceira, Vó Tertuliana. Ele também possuía nessa época a fazenda Bom Sucesso
dos Arrependidos, que fazia fronteira
também com essa outra fazenda do Abaeté dos Mendes.
Francisco Ferreira Coutinho e Manoel Ferreira Coutinho
eram seu irmãos e vizinhos de fazenda. Todos nasceram
Vários dos filhos de Ziquinha possuíam partes de terra
nessa mesma região, confrontando com as terras dele.
Abaixo, a assinatura dele, em uma página do processo
mencionado acima, junto com a de outra parte.
Além de fazendeiro desempenhou, também, a profissão de
caixeiro-viajante (ou capitalista, ver abaixo), onde era encarregado dos
negócios de várias casas ou ramos.
Teor da declaração de óbito dele:
"Aos dezoito dias do mez de maio de mil novecentos e
trinta e tres, nesta cidade de Carmo do Paranaíba, comarca de mesmo nome,
Estado de Minas Gerais, em cartório de Paz, compareceu Voriques do Couto, a
respeito de seu sogro, que faleceu como abaixo se declara, em presença das
testemunhas, abaixo assinadas, apresentou-me o atestado medico sob o mesmo
falecimento, o qual vai abaixo transcrito e disse o seguinte: que no dia de
hoje, às nove horas, nesta cidade, em domicílio, faleceu
Capitalista podia ser naquela época quem emprestava dinheiro
a juros, mesmo um agiota, mas comumente eram pessoas que faziam intermediação
de negócios, muito comum naquela época, e recebiam comissões. Essas comissões
pagas em espécie faziam com que tais pessoas fossem muito procuradas pra
empréstimos, já que grande parte de quem vivia naquela tinha mais bens do que
capital.
A intermediação de negócios variava muito, o tal negócio
podia ser um bem a ser comprado na capital ou importado, ou ainda consignado.
Era comum os capitalistas serem pessoas que viajavam. Ainda existiam aqueles
que herdaram fortunas e procediam de modo parecido. Eram como banqueiros de
pequena escala. fonte: arquivos IHGB
Ziquinha deixou uma caderneta de anotações, onde fez um
pequeno resumo de sua vida, conforme pode ser lido abaixo.
Trechos da caderneta do Vovô Ziquinha (Tudo foi copiado na
íntegra inclusive os erros- Humberto, Patos, 3 de Fevereiro 1967).
“Fiz estas lembranças hoje dia 15 de Abril de 1928.
Eu fui nascido a 13 de Janeiro de 1862 na Fazenda do Bom
Susseço distrito de Santo Antônio do Monte.
E Tenho sofrido e muito com meus princípios tão Pobre e
com tantos revezes na minha vida.
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Premero cazamento a 25 de Abril de 1881
Maria naceo a 24 de Janeiro de 1882.
Bertholdo naceo a 18 de outubro 1883.
Mario naceo a 22 de setembro de 1885.
Horozimba naceo a 22 de setembro de 1887.
Cezario naceo 19 de Agosto de 1889.
Dorcelina naceo 12 de Junho de 1891.
Anna naceo a 24 de Agosto 1893.
Amélia naceo a 12 de Julho de 1895.
Jovenilha naceo 28 de Janeiro de 1898.
José naceo a 23 de Abril de 1909.
Falecimento de minha 2ª mulher Maria Cândida Boaventura a
5 de Julho de 1909.
Geralda naceo a 19 de Fevereiro 1911.
3° cazamento com D.Tertuliana a 27 de Agosto de 1910.
Raulina naceo a 13 de outubro 1911.
Ivan naceo a 21 de setembro de 1912 e foi Batizado a 25 de
Janeiro de 1913.
Joviano naceo a 19 de Abril de 1915.
Falecimento de D.Tertuliana a 24 de Junho de 1918.
Premera filha do Cezario, Maria naceo a 2 de Julho de
1917.
4° cazamento com Anna foi a 11 de outubro de 1921.
Jovina naceo a 18 de novembro de 1899.
Maria filha de Cândida naceo a 21 de dezembro de 1905.
Como se fez costume de tratar de Mariquinha.
Maria Ignes faleceo no dia 27 de Junho de 1901.
Cazamento com Maria Cândida Boaventura a 23 de Julho de
Abaixo, apresentou a última casa em que o Ziquinha morou.
A seguir, apresento esquematicamente a família do
Ziquinha, com as 4 esposas, além da árvore da Vó Tertuliana, que ao se casar
com Ziquinha, era viúva e mãe de 10 filhos, do casamento anterior com José
Manoel da Silva.
Abaixo, o registro do casamento de Ziquinha com a Vó
Tertuliana:
Vô Ivan e tio Dudu:
A saga dos Coutinhos em Portugal, no Brasil e no mundo:
Conforme informa o Dicionário das Famílias Brasileira, de
Cau Barata, o sobrenome Coutinho tem início
Diversos ramos destes Coutinhos e Fonsecas passaram ao
Brasil no século XVI: notavelmente os Coutinhos da capitania do Espírito Santo
(e depois do Rio), e os Fonsecas Saraivas da Bahia.
Alguns descendentes famosos dessa família, e que vieram
para o Brasil, foram: 1) Vasco Fernandes Coutinho (V), que foi donatário da
Capitania do Espírito Santo em 1535, e cuja neta,
Também nos séculos posteriores várias ramos continuaram a
se fixar no Brasil.
O já mencionado Dicionário das Famílias Brasileiras cita
inúmeras famílias com esse sobrenome estabelecidas no Rio de Janeiro, mas além
dessas várias outras também podem ser encontradas.
No site de Genealogia Mineira GeneaMinas (www.geneaminas.com.br)
informa-se que foram identificados 19 grupos familiares sem vínculos entre si,
e que utilizam o sobrenome Coutinho.
Informam, ainda, que embora ainda não tenham sido
identificados vínculos entre esses grupos, é possível que este vínculo exista.
Apresento, abaixo, estes grupos, a partir da primeira
pessoa ou dos primeiros irmãos que utilizaram o sobrenome, ordenados de acordo
com a quantidade de pessoas que fazem parte de cada grupo, e que preservaram o
sobrenome.
São mostradas, ainda, as cidades em que mais ocorreram
nascimentos, dentro das pessoas pertencentes a cada grupo.
Grupo |
Origem |
Número de pessoas |
Cidades onde nasceram pessoas com sobrenome
Coutinho |
Grupo 1 |
Descendência de |
67 |
Portugal
(7 ocorrências) |
Grupo 2 |
Descendência de |
6 |
Belo
Horizonte (2 ocorrências) |
Grupo 3 |
Descendência de |
4 |
|
Grupo 4 |
Descendência de |
3 |
|
Grupo 5 |
Descendência de |
3 |
Diamantina
(1 ocorrência) |
Grupo 6 |
Descendência de |
2 |
|
Grupo 7 |
Descendência de |
2 |
Belo
Horizonte (1 ocorrência) |
Grupo 8 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 9 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 10 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 11 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 12 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 13 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 14 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 15 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 16 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 17 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 18 |
Descendência de |
1 |
|
Grupo 19 |
Descendência de |
1 |
|
Além disso, também por toda a Europa os Coutinhos se espalharam,
sendo que se pode encontrar esse sobrenome nos mais variados países, como por
exemplo na Holanda, conforme pode ser buscado no site www..rootsweb.ancestry.com,
onde uma pesquisa retornou 1157 registros com o sobrenome Coutinho, espalhados
pelo mundo inteiro:
Nasc |
Local |
Falec |
Auschwitz, Poland |
|
13 Out 1876 |
Amsterdã, Holanda |
3 Dez 1942 |
Auschwitz, Polônia |
|
|
Pai: Mordechai Coutinho Mãe: Simha Solomon Delmonte Marido:
Emanuel Emanuel Henriques de la Fuente |
Essa Abigael, com toda certeza, era judia, e faleceu no
Campo de Concentração de Auschwitz, o que mostra que os judeus também adotaram o sobrenome
“Coutinho”, em algum momento do passado, quando de sua perseguição pelos reinos
católicos europeus e sua conversão forçada à fé cristã.
Recentemente, o Arquivo Nacional, vinculado à Presidência
da República, disponibilizou o site “Movimentação de Portugueses no Brasil (
Esse período seria justamente aquele com maior
probabilidade de se encontrar a entrada de Manoel Joaquim, caso fosse realmente
português e tivesse vindo com pelo menos 18 anos, o que daria 1808, para o
Brasil.
Dentre os 120 registros para o sobrenome “Coutinho”,
infelizmente, nenhum registro foi encontrado para o nome “Manuel Joaquim Ferreira
Coutinho”. Encontrei um registro “Manuel Joaquim Coutinho”, o qual transcrevo a
seguir:
Esse registro, de 1822, mostra o português Manuel Joaquim
Coutinho indo, com a família (mulher, filho e sogra) para Lisboa. Teria sido o
meu tetra-avô, que após essa viagem por algum motivo voltou ao Brasil e formou
nova família
De qualquer forma, os
registros dessa base se concentram muito a partir de 1822, quase não havendo
registros entre 1808 e 1822, período de maior probabilidade de ter sido o da
vinda do Manoel Joaquim, caso ele realmente tenha sido português.
Grupo Familiar Coutinho
ramo SILVA CANÊDO
origem
Até onde se pode encontrar informações do ramo Silva
Canêdo o mesmo tem origem
informações gerais sobre o que existe levantado
Foi possível se chegar até meu tetra-avô, Gabriel da Silva
Canêdo e sua mulher, Prima Maria da Silva, por meio do mapa populacional de São
Francisco das Chagas do Campo Grande de 1839.
esquema dO RAMO
DETALHAMENTO DO RAMO
Gabriel da Silva Canêdo, nascido em 1802, casou-se com
Prima Maria da Silva, nascida em 1806. Dentre os filhos que tiveram está José
Júlio da Silva, nascido em 1836, que se casou com Maria Salomé da Conceição,
sendo que ambos eram de São Francisco das Chagas do Campo Grande. Desse
casamento nasceu, nessa mesma localidade, Tertuliana Maria da Conceição, em 1873,
que se casou, em primeiras núpcias, com José Manuel da Silva, e, após enviuvar
em 1905, com
CURIOSIDADES
Poucas são as informações disponíveis a respeito de
Gabriel da Silva Canêdo. As duas únicas que foi possível encontrar são o seu
aparecimento na lista de habitantes de São Francisco das Chagas do Campo
Grande, em 1838 e na lista de Guardas Nacionais de 1852, conforme pode ser
visto a seguir:
Mapa Populacional de 1838:
Lista de cidadãos da Guarda Nacional de 1852:
O José Júlio aparece também, com renda de seu pai.
A Vó Tertuliana não sabia ler nem escrever, era dona de
casa. Quando casou com Ziquinha os seus pais já eram falecidos, isso em
27/8/1910.
Ela casou-se duas vezes. A primeira vez foi com José Manuel
da Silva, que já havia casado 3 vezes e já tinha 13 filhos dos casamentos
anteriores.
Do casamento com José Manuel nasceram 10 filhos:
1º – GUSTAVO JOSÉ DA SILVA nasceu em 1888. Casou-se por duas vezes, o primeiro foi com INÁCIA ALVES DE OLIVEIRA, e o 2° com sua cunhada, GRAZIELA FELICIA DE OLIVEIRA irmã de INÁCIA.
Suas esposas era irmã de sua cunhada
2º -
3º - BERNADINA MARIA DA CONCEIÇÃO casou se com ANTÔNIO FRANCISCO DA SILVA.
4º -
5º -
6º - CRISTIANO JOSÉ DA SILVA casou com MARIQUINHA COUTINHO.
7º - JOSÉ MANOEL FILHO (Ziquita) casou com ISAURA TEODORO DE MENESES.
8º - LAURA MARIA DA CONCEIÇÃO casou com CESÁRIO COUTINHO.
9º - MARIA CLARA DA CONCEIÇÃO casou com LÁZARO DE DEUS VIEIRA.
10º - ALICE MARIA DA CONCEIÇÃO casou com JUQUINHA COUTINHO.
O José Manoel da
Silva faleceu em 20/06/1905, deixando a Vó Tertuliana grávida de “ALICE”.
Assim, quando a Vó Tertuliana casou-se com Ziquinha
formou-se uma família composta dos 12 primeiros filhos dele mais 10 filhos
dela. Com Ziquinha teve mais três filhos:
1º
- RAULINA COUTINHO nascida em 13/10/1911
2º
- IVAN COUTINHO nascido em 21/09/1912
3º
- JOVIANO COUTINHO nascido em 19/04/1915
Assim, a família, ao final de 1915, já contava 25 filhos,
fora os 13 enteados da Vó Tertuliana. O interessante é que surgiram uniões
entre alguns dos filhos anteriores da Vó Tertuliana e filhos de Ziquinha de
casamentos anteriores, conforme se viu acima:
Dois dos filhos de TERTULIANA
vieram a se casar com dois filhos de ZIQUINHA
COUTINHO:
LAURA
com
CESÁRIO COUTINHO.
ALICE
com
JUQUINHA COUTINHO.
Tertuliana Maria da Conceição faleceu em 1918.
A família de Ziquinha aumentou ainda em mais um membro, do
quarto casamento de Ziquinha, sendo que a conformação final dessa família
atingiu 26 membros.
Não foi encontrada nenhuma foto dela, mas por intermédio
do
De forma proposital, coloquei a
foto acima, que é a capa do livro “Senador Canêdo: Vida e obra”, de Coelho Vaz,
uma biografia do Senador Antônio Amaro da Silva Canêdo, que nasceu no município
goiano de Bonfim, hoje Silvânia, a
Em minhas buscas pela família Silva Canêdo acabei
encontrando 4 grupos de famílias Silva Canêdo, uma em Portugal e 3 no Brasil,
além da linha de Gabriel, e que ainda não foi possível encontrar as devidas
conexões.
A primeira delas refere-se à Santo Antônio do Monte. Pelo
site dos Mórmons (Family Search) encontrei uma família Silva Canêdo nessa
localidade:
Pedro Couto Pereira casado em 1800 com Angélica da Silva
Canêdo, nascida em 1780 em S.A. do Monte. Tiveram como filha, em 1803, Cândida
da Silva Canêdo. Essa Cândida poderia ser, assim, irmã ou prima de Gabriel.
A segunda refere-se à família do Senador Canêdo. Antônio
Amaro da Silva Canêdo, nascido em 1844, filho de José da Silva Canêdo e de
Elisiária de
O senador, conforme a biografia, faleceu jovem, com pouco
mais de 50 anos, na cidade do Rio de Janeiro, então Capital do Brasil,
exercendo o cargo de Senador (foi o primeiro senador de Goiás e o seu nome
consta como um dos senadores que subscreveram a primeira Constituição
Brasileira da República), vítima de febre amarela.
A terceira refere-se a uma tradicional família
estabelecida em Barbacena, conforme abaixo:
Essa família teve alguns personagens de destaque, a
começar pelo advogado e/ou capitão português José da Silva Canêdo, que foi
figura ilustre. Encontrei em um site de Paracatu (Raposa da Chapada) que eles
viveram lá, e o filho também seria de lá, apesar de também ter encontrado em um
livro (“Raízes mineiras e cearenses”, de Waldemar Alves Pequeno) que o mesmo
seria de Barbacena. A tradicional família Carneiro Leão de fato fez essa
mudança de Paracatu para Barbacena, então talvez daí tenha surgida a confusão.
O Manoel José, filho dele, foi Comendador e Conselheiro
dessa cidade, e pela idade ESTIMADA poderia ter sido irmão ou primo do Gabriel.
Um dos filhos do Manoel José, Antônio Augusto da Silva Canêdo, foi o 1º Juiz de
Direito nomeado para a recém criada Comarca de Muriaé, em 1862 e lá permaneceu
16 anos, até 1878.
O Dr. Antônio Augusto da Silva Canêdo era também Deputado
Provincial, e dividia assim o seu tempo:
De
De
Em 1873. o Dr. Antônio Augusto da Silva Canêdo foi nomeado
Desembargador para a Província de Goiás.
Assim, pela semelhança do nome dele com o do Antônio Amaro
acabou-se por gerar uma confusão, que se refletiu até mesmo na quarta família
que encontrei dos Silva Canêdo, de Portugal.
A quarta família encontrada foi a de Portugal, por meio da
obra de
Nessa obra o autor informa que o primeiro a passar para o
Brasil dessa família foi o António da Mota, sendo que dessa forma o Gabriel
poderia ser filho do mesmo, bem como o José, pai do senador Antônio Amaro.
Depois de António Amaro, apenas descendentes do José da Silva é que vieram a
passar para o Brasil, e dessa maneira não existe possibilidade de conexão com
os 2 outros grupos familiares brasileiros que encontrei, pois:
Para o primeiro grupo, de Santo Antônio do Monte: Angélica
da Silva Canêdo nasceu em 1780,
Para o tradicional grupo familiar de Barbacena: O grupo se
inicia no casal português formado pelo advogado e/ou